Pacientes que fazem hemodiálise necessitam de uma veia espessa e resistente o bastante para servir de acesso para levar o sangue até uma máquina de hemodiálise, que irá filtrá-lo e devolvê-lo ao corpo. Como naturalmente o corpo não possui esse tipo de veia, é necessário criá-la artificialmente ligando uma veia a uma artéria, para que haja a arterialização, ou seja, para que a veia fique espessa, resistente e possa suportar o fluxo sanguíneo.
Porém, com o tempo, a parte venosa da fístula arteriovenosa pode apresentar problemas de estreitamento ou oclusão, prejudicando a hemodiálise. Então, o paciente precisa passar por um método chamado “Salvamento de Fístulas Arteriovenosas” para não perder o acesso.
Esse procedimento consiste em detectar e corrigir o problema apresentado na veia através da angioplastia ou da trombólise.
Indicação
O procedimento é indicado para pacientes que apresentem algum problema na fístula arteriovenosa, tal qual o estreitamento e a obstrução da veia.
Procedimento
O salvamento da fístula arteriovenosa pode ser feito através da angioplastia, que consiste em dilatar a área afetada através de um cateter com um balão e um “stent” na ponta. Esse balão é inflado, a veia é dilatada e o stent é colocado para evitar que ela se feche novamente.
É realizado em ambiente hospitalar com anestesia local e sedação, e em alguns casos, o paciente pode deixar o hospital no mesmo dia do procedimento.
Dra. Tassiane Horvatich
Médica pela Universidade de Ribeirão Preto, com residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular pelo Hospital Beneficência de Ribeirão Preto.
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